As nossas lembranças realmente nos atormenta mesmo quando somos confrontados de uma maneira direta,é sempre quando do nada vem aquela lembrança que foi impar na nossa vida queremos de volta reviver aquilo que se foi o nosso coração se enche de alegria e quando caímos em si nos deparamos com uma companheira sempre presente e ao mesmo tempo inevitável “As lagrimas”
Quando penso na minha mãe, no que poderíamos ter construído juntos em relação ao nosso relacionamento de mãe e filho as lagrimas vem átona.
Quando penso nos dias de sábados na comunhão que tínhamos todas as manhas em celebração a vida junto com meus “Grandes” amigos que se foram o “Leandro o Wilson e o Wando”sinto tanta falta que quanto percebo só me resta as lagrimas .
Quando percebo que minha vida se esvai em que cada momento da minha existência se foi e não voltará mais sinto meus punhos cerrados por não ter controle sobre o tempo.gostaria de poder congelar o tempo e eternizá-los sempre tentei abraçar esses momentos e guardá-los nos recônditos de minha mente para poder em algum ponto vivenciá-los novamente, mas logo percebo minha impotência e isso transtorna por não ter esse controle que gostaria e quando percebo minha lagrimas se faz presente tornando uma companheira solidaria comigo.
Quando vejo o relacionamento que um pai com seu filho (Até de mim mesmo com o Felipe meu filho) fico pensando e imaginando em como seria minha vida se eu tivesse convivido com o meu como estaria os meus valores hoje e quando penso nele como uma figura paterna ausente sinto uma vontade doida de gritar pelas ruas em buscas de respostas o porque do abandono,e já quase tropeçando vejo respingar uma gota de lagrima, que ainda insiste em querer deixar os meus olhos vermelhos pelo lacrimejo que insiste em continuar...
Depois de tantas lagrimas ainda penso ! será que ainda restam lagrimas para alguma coisa ?
A resposta é peremptória depois de um pedido de perdão que me deixou mais amolecido quebrando com as barreiras da inimizade contraída com uma pitada de maldade fermentada pela insegurança o coração alimentada por um estranho acumulo de ódio...
E ainda bem que as lagrimas ainda estava lá pois foram elas que me mostraram que habita ainda uma sensibilidade que pode fazer com que as coisas sejam deferentes do que foram.
"Autor:Francisco Nascimento"